Anemia em Idosos

          Anemia em idosos podem ter inúmeras causas como falta de vitamina B12 e ácido Fólico ,deficiência de ferro , doenças crônicas como hipotireoidismo doenças reumáticas, a anemia pode complicar as doenças cardíacas e causar fraqueza, sonolência e quedas . É de grande importância descobrir o que causou a anemia.

CORONAVÍRUS (COVID-19)

O que é coronavírus? 

(COVID-19)

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias.
O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.
Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937.
No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na
 microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida,
sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.
Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63
e beta coronavírus OC43, HKU1.

O que você precisa saber e fazer.

REPORTAGEM VEJA SÃO PAULO SOBRE CENTRO DIA

https://vejasp.abril.com.br/estabelecimento/home-seniors-centro-dia-e-cuidadores-para-idosos/

Pesquisadores desenvolvem sistema computacional para detecção precoce de Alzheimer

Heitor Shimizu, de Paris | Agência FAPESP – Com o objetivo de facilitar o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC) trabalham para desenvolver, aprimorar e validar marcadores baseados na análise computacional de dados de eletroencefalografia quantitativa, técnica de baixo custo e não invasiva que permite um mapeamento da atividade cerebral.
O trabalho é coordenado por Francisco José Fraga da Silva, professor do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS), que falou sobre o tema em palestra apresentada na FAPESP Week France.
“Embora seja uma doença progressiva e, até agora, incurável, o diagnóstico e o tratamento precoce permitem retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, disse o pesquisador.
Durante o evento, Fraga da Silva apresentou um resumo dos estudos que conduziu nos últimos 10 anos – vários deles com apoio da FAPESP – sobre processamento e classificação de exames de eletroencefalografia quantitativa. O objetivo é criar métodos para apoiar tanto o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer como de uma condição conhecida como comprometimento cognitivo leve (CCL), caracterizada por uma perda de memória leve e contínua, que pode ou não progredir para um quadro de demência.
A pesquisa envolve engenharia da informação, neurociência e temas como processamento de sinais biomédicos, reconhecimento de padrões e aprendizado de máquina.
“É muito importante diagnosticar e acompanhar adequadamente pacientes com CCL, uma vez que são pessoas com risco aumentado de desenvolver demência”, disse Fraga da Silva. “Estatísticas recentes mostram que cerca de 50% de todas as pessoas que relataram sintomas de CCL a um médico desenvolveram Alzheimer nos quatro anos seguintes.”
O pesquisador explicou que há metodologias já validadas para diagnóstico de CCL e do Alzheimer que demandam equipamentos como tomografia computadorizada e ressonância magnética funcional – ambos caros e pouco acessíveis em países mais pobres ou em áreas distantes dos grandes centros urbanos.
O eletroencefalograma, por outro lado, é uma técnica barata, portátil e, além disso, não invasiva. O equipamento permite registrar a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo.
Na avaliação de Fraga da Silva, o baixo custo e a larga disponibilidade do equipamento permitem a realização de exames seriados e o acompanhamento da evolução do estado neurológico.
Resultados
Em um estudo divulgado recentemente na revista Computer Methods and Programs in Biomedicine o grupo da UFABC e colaboradores canadenses investigaram o uso de potenciais evento-relacionados (ERP) e de sincronização/dessincronização relacionada a eventos (ERS/ERD) para o diagnóstico da doença de Alzheimer em estágio inicial.
ERP (Event-Related Potentials) é um tipo de análise baseado na média de vários segmentos de eletroencefalograma que permite identificar a atividade cerebral específica quando o indivíduo é exposto a determinados estímulos sensoriais (em geral, visuais ou auditivos).
Já a análise ERS/ERD (Event-Related Synchronization/Desynchronization) permite detectar, respectivamente, o aumento e a diminuição de ritmos específicos (ritmo alfa, por exemplo), que ocorrem durante e logo depois do estímulo sensorial.
O eletroencefalograma abrange quatro ritmos principais de ondas mentais: beta (estado normal de vigília), alfa (estados mentais relaxados), teta (ocorre em meditação, sono e relaxamento profundo) e delta (sono profundo).
“Esses ritmos, que nada mais são que oscilações em bandas de frequência específicas, aparecem normalmente combinados em sinais de eletroencefalograma, mas podem ser separados por meio de filtros”, explicou Fraga da Silva à Agência FAPESP.
Os autores do artigo compararam – durante a realização de tarefas que demandavam o uso de memória de curto prazo (memória de trabalho ou operacional) – os resultados comportamentais (tempo e acurácia de reação) e as respostas ERP e ERS/ERD em idosos saudáveis (grupo controle), em pacientes com CCL e em um outro grupo com portadores de Alzheimer em estágio inicial.
Os resultados indicaram que as análises ERS/ERD se mostraram mais eficientes do que ERP na detecção precoce de Alzheimer e de CCL.
“Esperamos que da busca de biomarcadores topográficos baseados em eletroencefalografia quantitativa possa surgir um aplicativo computacional que permita aumentar significativamente a acurácia, a sensibilidade e a especificidade na detecção precoce da doença de Alzheimer”, disse Fraga da Silva.
O simpósio FAPESP Week France foi realizado entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a uma parceria entre a FAPESP e as universidades de Lyon e de Paris, ambas da França. Leia outras notícias sobre o evento em www.fapesp.br/week2019/france.
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ALIMENTAÇÃO NA TERCEIRA IDADE

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Zinco
Com a idade, há uma diminuição natural da imunidade, que é reforçada com a ajuda do zinco. Este mineral ainda tem ação antioxidante, desacelerando o envelhecimento das células e ajuda a manter o tamanho da próstata, geralmente aumentada com a idade. "O zinco também atua na percepção, mantendo os cinco sentidos na terceira idade", afirma a nutricionista Ana Maria Figueiredo Ramos, da Unifesp. Uma boa fonte de zinco são as oleaginosas, como nozes e castanhas, além de carnes e arroz integral.
Cálcio -
O desgaste ósseo acaba levando ao desenvolvimento da osteoporose na terceira idade. "O consumo de alimentos fontes de cálcio, como o gergelim, os folhosos verde-escuros e a quinua agem na prevenção de doenças como osteoporose e osteopenia", afirma a nutricionista da Unifesp. Wilson Rondó também lembra que, além da ação sobre os ossos, o cálcio também é fundamental para manter o ritmo cardíaco e para a saúde do cérebro: este mineral permite que os neurotransmissores funcionem com qualidade, de forma que os estímulos neurológicos aconteçam normalmente.
Vitamina D
De nada adianta investir no cálcio sem a vitamina D, necessária para que o organismo consiga absorver o mineral e aproveitá-lo. "A vitamina D metaboliza o cálcio no osso", explica o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O envelhecimento leva a uma diminuição da absorção intestinal da vitamina D ativa e da capacidade da pele de produzir o seu precursor, a vitamina D3. "Mas a reposição de vitamina D precisa ser feita com muito cuidado. Em excesso este nutriente pode levar à hipercalcemia (alta concentração de cálcio no organismo), podendo levar a cálculos renais e constipação intestinal - ainda mais se a ingestão de cálcio for alta demais", completa. Para obter a vitamina D, o segredo é tomar de 15 a 20 minutos de sol por dia. Outra opção é consumir cápsulas de óleo de fígado de bacalhau, desde que haja orientação médica.
Fibras
Os idosos sofrem especialmente com a prisão do ventre. Segundo Ana Maria Ramos, isso tem duas explicações principais: efeito colateral de alguns medicamentos, como os usados no controle de diabetes e hipertensão, e a diminuição no consumo de alimentos mais ricos em fibras, por dificuldades com a mastigação. "Linhaça, farelo de trigo, de arroz, de aveia pode ser adicionados às frutas ou no mingau e são boas fontes de fibras solúveis", indica a especialista. Para complementar, é preciso beber ao menos 1,5 litro de água por dia.
Potássio
Remédios contra hipertensão, muito usados por pacientes idosos, costumam ter ação diurética. "Isso leva à maior perda de potássio, mineral que reduz os níveis de sódio no organismo, diminuindo o risco de hipertensão arterial e derrame", explica Ana Maria Ramos. O potássio também é eficiente no combate à prisão de ventre. Alguns alimentos ricos em potássio são: banana, soja, damasco, abacate, iogurte, ameixa, melancia, feijões e ervilha.
Ômega-3
"O ômega-3 age na matéria cinzenta do cérebro, estimulando a comunicação entre as células nervosas. Com isso, há prevenção de doenças como o mal de Alzheimer, Parkinson, depressão, perda de memória e de concentração", afirma a nutricionista da Unifesp. A suplementação, feita com cápsulas de óleo de peixe. Peixes de água gelada (salmão, atum e sardinha) são algumas das fontes do nutriente. Mas a proporção entre ômega-3 e 6 também é importante. Rondó diz que a harmonia é alcançada com uma parte de ômega-3 para três partes de ômega-6. "O excesso de ômega-6 gera moléculas pró-inflamatórias, que causam inflamação nas artérias. Essa substância vai oxidando, dando início a processos inflamatórios. Essas inflamações explicam a origem de doenças degenerativas, que são causadas por inflamações silenciosas, como a diabetes", alerta Rondó. O ômega-6 é comumente encontrado em óleos vegetais.
Antioxidantes
O processo oxidativo é constante no organismo, radicais livres são formados a todo tempo e levam a lesões nas células. No idoso, a recuperação desses danos é mais lenta e, nem sempre, acontece totalmente. Para melhorar as respostas do organismo ao envelhecimento, existem os nutrientes antioxidantes, caso dos carotenóides, das vitaminas C e E, além do selênio. "Os carotenóides são encontrados na laranja, cenoura, abóbora e vegetais folhosos, como couve e espinafre. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimentão. A vitamina E está presente nos óleos vegetais e gérmen de trigo. A castanha do Brasil é a maior fonte de selênio", diz a nutricionista.
Luteína e zeaxantina, substâncias de nome estranho, são antioxidantes importantes para a saúde ocular. Eles diminuem o risco de doença oftalmológica como a catarata e a degeneração macular, males relacionados com a idade e que podem levar a cegueira. Você encontra esses nutrientes na gema de ovo e nos vegetais de folhas verdes escuras.
Vitaminas do Complexo B
As vitaminas B1, B6, B12 e ácido fólico atuam no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Elas fortalecem o sistema imunológico e mantém o cérebro saudável por proteger os tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas. "Além disso, o complexo B é necessário para a produção de neurotransmissores", completa a nutricionista da Unifesp. As principais fontes são os cereais integrais, leguminosas em geral, oleaginosas e sementes.
Gordura saturada -
A gordura saturada, produzida a partir da indústria, tem ação nociva à saúde, agravando a pressão arterial e levando ao entupimento das artérias. Mas 70% das células são feitas de gordura saturada e deficiência deste nutriente está relacionada ao Mal de Alzheimer, Parkinson e outras demências, de acordo com o endocrinologista Wilson Rondó. Para abastecer seu organismo de modo saudável, o especialista indica o óleo de coco, que não se decompõe e nem oxida com o calor, processo que acontece com os óleos mais utilizados, como o de soja e canola.