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O tempo passa rápido. Quando você se dá conta, já chegou o momento de parar de trabalhar e de os filhos saírem de casa. A aposentadoria e a possibilidade da síndrome do ninho vazio podem dar a sensação de inutilidade à pessoa que está entrando na maturidade, comprometento o seu bem-estar. “Precisamos entender o envelhecimento como uma construção, do ponto de vista econômico, de saúde, social e espiritual”, afirma Ana Cristina Procópio de Oliveira Aguiar, psicóloga do Residencial Israelita Albert Einstein e coordenadora da pós-graduação de Gerontologia do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

As relações sociais e familiares são pilares incontestáveis na vida de uma pessoa, e o ideal é que ela possa continuar exercendo vários papéis ao longo de toda a sua existência – como os de esposa ou marido, mãe ou pai, amiga, companheira de carteado, parceira de viagens, etc. “Existe a preocupação de evitar que o afeto seja concentrado em uma só direção, ou seja, que a pessoa desempenhe apenas um papel.

Outro ponto que merece atenção é o do idoso que toma conta de outro idoso. É muito importante entender que, para cuidar do outro, precisamos antes de cuidar de nós mesmos”, atesta Ana Cristina.

Manter-se ativo na maturidade, cercado de amigos e com uma boa participação em atividades prazerosas, traz conforto emocional até nas situações mais adversas. Para a psicóloga, o envelhecimento ativo envolve boa saúde, segurança, vida social satisfatória, educação continuada, exercício da memória e contato com pessoas da mesma faixa etária e de outras gerações, do círculo familiar e de fora dele. Dedicar-se a trabalhos voluntários também pode elevar a autoestima nessa fase.

“Desenvolver novas habilidades, como informática, e aprender a falar com o neto via Skype, por exemplo, promove uma ressignificação das relações”, afirma Ana Cristina. “Já integrar grupos de terceira idade leva a discussões de temas inerentes à fase atual da vida, como a finitude e o legado que se quer deixar. E essa pode ser uma atividade benéfica, pois estimula o idoso a sair de casa e conhecer novas pessoas, aumentando, assim, a sua rede de suporte social”, informa a psicóloga.​​
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